Profundamente
sozinha;
Tão-somente sozinha.
Dias que passam a voar,
Que demoram a eternidade de uma vida a assimilar,
Essa solidão que passa,
Essa solidão que, mesmo sem veres, a marca.
Uma marca que é tão profunda,
Tão profundamente insistente,
E que, mesmo não fazendo sentido,
Diz a verdade de todas as vezes que mente.
Foge de ti – como de si mesma,
Não quer;
Não quer;
Foges dela: foges dela.
Uma fuga que é interna;
Só ela percebe de onde vem,
Não imaginas, mesmo que tentes,
As saudades que ela tem.
Tem saudades tuas,
Tem saudades de quem nunca viu,
Tão-somente sozinha.
Dias que passam a voar,
Que demoram a eternidade de uma vida a assimilar,
Essa solidão que passa,
Essa solidão que, mesmo sem veres, a marca.
Uma marca que é tão profunda,
Tão profundamente insistente,
E que, mesmo não fazendo sentido,
Diz a verdade de todas as vezes que mente.
Foge de ti – como de si mesma,
Não quer;
Não quer;
Foges dela: foges dela.
Uma fuga que é interna;
Só ela percebe de onde vem,
Não imaginas, mesmo que tentes,
As saudades que ela tem.
Tem saudades tuas,
Tem saudades de quem nunca viu,
Uma saudade,
tão medonha,
Foi o que sempre sentiu.
Foi o que sempre sentiu.