Entre um passado
que lá foi,
E é tormento,
E o futuro que
por aí vem,
E é inseguro,
Existe o medo,
de quem corajoso se mantém.
Não são
fantasmas;
São raízes,
Sugadoras da
substância
Da coragem, de
quem medo se tem.
Dos porcos,
Aos inconsequentes
e egoístas,
Estanques e
firmes, penetrados estão
Na nuvem carregada
de quem nada se é.
São mentirosos,
São covardes;
O engano da pureza,
das almas puras,
Nascida, e maturada,
de onde a verdade provém.
Pessoas de carne
e osso,
Entre pessoas
quase tão imperfeitas,
Sugam tudo, além
de tudo mais,
Em favor da
única consciência que lhes resta:
Recebem até o
perdão de quem nunca se perdoou.