Em estreia:
A singularidade do
som – vício antigo,
como um abraço
pacifista,
em cumplicidade
partilhada: que atmosfera.
O sentimentalismo
da mentalidade estabelecida,
uma impossibilidade
de frigidez moral,
em
complementaridade com passado, o presente e o futuro: que raridade.
A garantia de um
momento que se prolonga,
confusão
(consentida) com o oceano,
para lá de todas
as convenções: que proeza.
Longe da
mediocridade,
essa doença de
quem é desprovido do sonho,
Estaremos sempre
perto: que brutalidade.