Pegadas que separam duas almas,
Olhos que não querem ver
Poemas escritos, ao som do piano.
Costas que se voltam ao desejo,
Lágrimas que escapam por não o ver,
A esperança que não cessa nem por nada,
E que faz corajosos esse homem e essa mulher.
Cruzamentos limitados pela cedência de passagem,
Que faz com que passem
De um outro lado,
Que não a mesma margem.
Gemidos reprimidos pelo tesão da juventude,
Que procura a quantidade de uma curva mais exibicionista,
E, que esquece a qualidade de um plano de vida.
Existirá maior teimosia do que a própria teimosia?
Súplica que chega ao coração
E, lhe implora o esquecimento de um amor,
Que senão impossível,
Inconveniente às suas vestes.
Dois corações separados por duas mentes,
Mentes o passado e a lembrança que te me liga,
Mas, no fundo, eu sei que nunca esqueceste.